segunda-feira, 7 de novembro de 2016

HISTÓRIA 7° ANO: Sistema Colonial Açucareira e Sociedade do Ouro

 

1. (Fgv) No período colonial, a renda das exportações do açúcar: 
a) Raramente ocupou lugar de destaque na pauta das exportações, pelo menos até a chegada da família real ao Brasil. 
b) Mesmo no auge da exportação do ouro, sempre ocupou o primeiro lugar, continuando a ser o produto mais importante. 
c) Ocupou posição de importância mediana, ao lado do fumo, na pauta das exportações brasileiras, de acordo com os registros comerciais. 
d) Ocupou posição relevante apenas durante dois decênios, ao lado de outros produtos, tais como a borracha, o mate e alguns derivados da pecuária. 
e) Nunca ocupou o primeiro lugar, sendo que mesmo no auge da mineração, o açúcar foi um produto de importância apenas relativa. 

2. (Fuvest) A produção de açúcar, no Brasil colonial: 
a) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo o território nacional, enriquecendo grande parte da população. 
b) praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural. 
c) consolidou no Nordeste uma economia baseada no latifundiário monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do sistema português. 
d) desde o início garantiu o enriquecimento da região Sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia na República. 
e) não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas. 

3. (Fuvest) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão: 
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais. 
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais. 
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população. 
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal. 
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais. 

4. (Mackenzie) Constituíram importantes fatores para o sucesso da lavoura canavieira no início da colonização do Brasil: 
a) o domínio espanhol, que possibilitou o crescimento do mercado consumidor interno. 
b) o predomínio da mão-de-obra livre com técnicas avançadas. 
c) o financiamento, transporte e refinação nas mãos da Holanda e a produção a cargo de Portugal. 
d) a expulsão dos holandeses que trouxe a imediata recuperação dos mercados e ascensão econômica dos senhores de engenho. 
e) a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade voltada para o consumo interno. 

5. (Mackenzie) Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades econômicas, é correto afirmar que: 
a) na atividade açucareira, prevalecia o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a urbanização e a expansão do mercado interno. 
b) o trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora. 
c) o ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de capitais ingleses. 
d) geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha. 
e) favoreceram o abastecimento de gêneros de primeira necessidade para os colonos e o desenvolvimento de uma economia independente da Metrópole. 

6. (Uece) Sobre a estrutura social e econômica dos engenhos coloniais no Brasil, marque a opção certa: 
a) a escravidão era a forma de trabalho predominante, fazendo com que não houvesse qualquer divisão técnica do trabalho 
b) na agro-manufatura do açúcar, os escravos trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar enquanto os homens livres se ocupavam do trabalho nos engenhos 
c) os engenhos mantinham uma divisão do trabalho muito desenvolvida, com escravos realizando tarefas simples e homens livres realizando atividades que exigiam maior conhecimento técnico 
d) apesar de uma certa divisão do trabalho ser estabelecida nos engenhos, geralmente os homens livres se ocupavam das tarefas menos importantes e mais simples, em que se exigia somente a força física 

7. (Uel) A política econômica do mercantilismo explica, no Brasil Colônia, a 
a) decadência da economia de subsistência no Nordeste. 
b) introdução do trabalho assalariado na agricultura. 
c) prática econômica da substituição de importações. 
d) implementação da indústria têxtil no Sudeste. 
e) implantação da empresa agrícola açucareira. 

8. (Ufes) A organização da agromanufatura açucareira no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da colonização portuguesa, cuja dinâmica estava baseada na 
a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho livre, com o objetivo de isentar de tributos o trabalho escravo. 
b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercantil interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades artesanais, industriais e comerciais. 
c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e a criação de maior espaço para os homens livres da colônia. 
d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produção açucareira apenas para o mercado interno. 
e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produção de açúcar em larga escala para o comércio externo. 

9. (Ufpe) Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais utilizaram a mão-de-obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil? 
a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas terras gaúchas. 
b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e do algodão. 
c) Produção de açúcar, cultura do café e mineração. 
d) Pecuária e mineração. 
e) Comércio, construção de estradas de ferro e produção de açúcar. 

10. (Unirio) A história econômica e social do Brasil Colonial está pontilhada de crises de abastecimento que podem ser explicadas por: 
a) desvio da produção de alimentos para o consumo das tropas e abastecimento do Oriente. 
b) maior atenção e investimento nos setores extrativos da economia colonial, durante o primeiro século da colonização. 
c) predominância dos setores voltados para a produção de exportação. 
d) baixa produtividade das lavouras indígenas responsáveis pelo abastecimento das cidades. 
e) constantes ataques de piratas, que paralisavam a importação de gêneros alimentícios da Europa.

Exercícios sobre a economia açucareira

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1.Para garantir a posse da terra Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral:

a) a produção açucareira
b) a explorar o ouro
c) a extração do pau-brasil
d) a criação de gado
e) o comercio de especiarias

2.O empreendimento açucareiro durante a colonização do Brasil contou com a participação dos holandeses. Enquanto os portugueses dominavam a produção de açúcar, os holandeses controlavam:

a) a extração do pau-brasil
b) a mineração
c) a distribuição comercial
d) a mão-de-obra
e) a criação de caprinos

3.Era um casarão térreo ou um sobrado, onde morava o senhor de engenho e sua família, além de capatazes que cuidavam de sua segurança pessoal. Era também o centro administrativo do engenho:

a) senzala
b) moenda
c) casa-grande
d) mansão
e) purgador

4.Além das moradias das famílias de senhores de engenhos e de escravos, havia construções reservadas propriamente à produção citadas a seguir, exceto:

a) moenda
b) fornalhas
c) casa de purgar
d) galpões
e) almoxarife 

5.Os senhores de engenho nem sempre administravam diretamente suas propriedades, por vezes transferindo essa tarefa:

a) a um escravo de confiança
b) a qualquer escravo
c) a sua esposa
d) a um parente próximo
e) a um feitor-mor
 Gabarito dos exercícios de historia sobre a economia açucareira:
1.a – 2.c – 3.c – 4.e – 5.e

SOCIEDADE AÇUCAREIRA

1. (Fatec) Podemos dizer que a economia mineradora do século XVIII, no Brasil,
a) era escravocrata, rigidamente estratificada do ponto de vista social e tinha em seu topo uma classe proprietária bastante dependente do capital holandês.
b) baseava-se na grande propriedade e na produção para exportação; estimulou o aparecimento das primeiras estradas de ferro e gerou a acumulação de capital posteriormente aplicado em indústrias.
c) era voltada principalmente para as necessidades do mercado interno; utilizava o trabalho escravo e o livre; difundiu a pequena propriedade fundiária nas regiões interioranas do Brasil.
d) estimulou o aparecimento de cidades e da classe média; estruturava-se na base do trabalho livre do colono imigrante e da pequena propriedade.
e) era rigidamente controlada pelo estado; empregava o trabalho escravo mas permitia também o aparecimento de pequenos proprietários e trabalhadores independentes; acabou favorecendo, indiretamente, a acumulação capitalista que deu origem à Revolução Industrial inglesa.

2. (Fuvest) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia. Entre elas podemos destacar:
a) a urbanização da Amazônia, o início da produção do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes.
b) a introdução do tráfico africano, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra.
c) a industrialização de São Paulo, a produção de café no Vale do Paraíba, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais.
d) a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus.
e) o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.

3. (Fuvest) Foram características dominantes da colonização portuguesa na América:
a) pequenas unidades de produção diversificada, comércio livre e trabalho compulsório.
b) grandes unidades produtivas de exportação, monopólio do comércio e escravidão.
c) pacto colonial, exploração de minérios e trabalho livre.
d) latifúndio, produção monocultora e trabalho assalariado de indígenas.
e) exportação de matérias-primas, minifúndio e servidão.

4. (Fuvest) Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que
a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a mineração.
b) a exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal.
c) a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil.
d) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou sua exploração.
e) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil, e foi fator de diferenciação da sociedade.

5. (Mackenzie) A riqueza produzida pela mineração trouxe poucos benefícios de caráter permanente à economia luso-brasileira, porque:
a) a rígida estrutura escravista da zona do ouro não permitiu alforrias e mobilidade social.
b) o mercado interno não se desenvolveu mantendo-se a situação de ilhas econômicas.
c) o contrabando e a voracidade do fisco português não podem ser considerados fatores que colaboraram para este resultado.
d) a região não atraiu mão-de-obra da metrópole, ocorrendo um povoamento disperso e pouca vida urbana.
e) a dependência econômica de Portugal, em relação à Inglaterra configurada no Tratado de Methuen, transferiu para este país grande parte do ouro explorado.

6. (Pucsp) "Assim confabulam, os profetas, numa reunião fantástica, batida pelos ares de Minas.  Onde mais poderíamos conceber reunião igual, senão em terra mineira, que é o paradoxo mesmo, tão mística que transforma em alfaias e púlpitos e genuflexórios a febre grosseira do diamante, do ouro e das pedras de cor?"
            (Andrade, C. Drummond de,COLÓQUIO DAS ESTÁTUAS. In: Mello, S., BARROCO MINEIRO, S. Paulo, Brasiliense, 1985.)

A origem desse traço contraditório que o poeta afirma caracterizar a sociedade mineira remete a um contexto no qual houve
a) a reafimação bilateral do Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha e o crescimento da miscigenação racial no ambiente colonial.
b) o relaxamento na politica de distribuição de terras na colônia e a vigência de uma concepção racionalista de planejamento das cidades.
c) a diversificação das atividades produtivas na colônia e a construção de um conjunto artístico e arquitetônico que singularizou a principal região de mineração.
d) o deslocamento do eixo produtivo do nordeste para as regiões centrais da colônia e o desenvolvimento de uma estética que procurava reproduzir as construções românicas européias.
e) a expansão do território colonial brasileiro e a introdução, em Minas, da arte conhecida como gótica, especialmente na decoração dos interiores das igrejas.

7. (Uece) A corrida do ouro em Minas Gerais no final do século XVII trouxe uma riqueza muito grande para a Coroa portuguesa mas também exigiu muitos esforços no sentido de fiscalizar a produção e punir o contrabando. Assinale a expressão correta a respeito das medidas fiscais empreendidas por Portugal na área das minas:
a) apesar dos protestos dos fidalgos encarregados da arrecadação, a Coroa portuguesa evitava pressionar os produtores através das derramas, limitando-se a aumentar os impostos.
b) sem conseguir se impor aos proprietários das minas, a administração colonial passou a permitir a livre comercialização do ouro, arrecadando impostos nos portos e nas estradas.
c) a administração colonial instalou as casas de fundição para regulamentar a produção do ouro e arrecadar mais impostos, obtendo total apoio dos proprietários das minas.
d) ao aumentar a carga fiscal e as casas de fundição, a Coroa logrou aumentar a arrecadação de impostos, mas provocou a revolta dos proprietários das minas.
  
8. (Unesp) As contradições, amplas e profundas, do processo histórico das Minas Gerais, acabaram gerando relações que podem ser entendidas através dos antagonismos: colonizador/colonizado; dominador/dominado; confidente/inconfidente; opressão fiscal/reação libertadora. Nesse contexto, a Coroa Portuguesa, em seu próprio benefício, desenvolveu uma ação "educativa" compreendendo:
a) o estabelecimento de condições adequadas ao controle democrático da máquina administrativa.
b) a realização de programas intensivos de prevenção dos súditos contra os abusos das autoridades.
c) o indulto por dívida fiscal e o estímulo à traição e à delação entre os súditos.
d) o arquivamento do inquérito e queima dos autos contra os inconfidentes.
e) a promulgação de um novo regime fiscal que acabava com a prática da sonegação.

9. (Unesp) "E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em moedas para os reinos estranhos e a menor é a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil, salvo o que se gasta em cordões, arrecadas e outros brincos, dos quais se vêem hoje carregadas as mulatas de mau viver e as negras, muito mais que as senhoras". 
                            (André João Antonil. "Cultura e opulência do Brasil", 1711.)

No trecho transcrito, o autor denuncia:
a) a corrupção dos proprietários de lavras no desvio de ouro em seu próprio benefício e na compra de escravos.
b) a transferência do ouro brasileiro para outros países em decorrência de acordos comerciais internacionais de Portugal.
c) o prejuízo para o desenvolvimento interno da colônia e da metrópole gerado pelo contrabando de ouro brasileiro.
d) o controle do ouro por funcionários reais preocupados em esbanjar dinheiro e dominar o poder local.
e) a ausência de controle fiscal português no Brasil e o desvio de ouro para o exterior pelos escravos e mineradores ingleses.

10. (Unirio) O desenvolvimento da economia mineradora no século XVII teve diferentes repercussões sobre a vida colonial, conforme se apresenta caracterizado numa das opções a seguir. Assinale-a.
a) Incremento do comércio interno e das atividades voltadas para o abastecimento na região centro-sul.
b) Movimento de interiorização conhecido como bandeirismo, responsável pelo fornecimento de mão-de-obra indígena para as minas.
c) Descentralização da administração colonial para facilitar o controle da produção.
d) Sufocamento dos movimentos de rebelião, graças à riqueza material gerada pelo ouro e pela prata.
e) Retorno em massa, para a metrópole, dos colonos enriquecidos pela nova atividade.

2 comentários:

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