REVISÃO
DE FILOSOFIA 2º ANO
* Zeus
ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram
entre si, alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi
expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os
homens, o que acontece com eles? Quem são eles .
O texto acima é parte de uma
narrativa mítica informando que mito busca explicações definitivas
acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.
*A
religião na Grécia antiga apresentou como características o antroporfismo,
o politeísmo e a mitologia.
* A mitologia grega,
cujas principais fontes são a Teogonia, de Hesíodo, e a Ilíada e a Odisséia, de
Homero, escritas no século VIII a.C., é constituída por um conjunto de mitos,
entidades divinas ou fantásticas e lendas. A Teogonia é a mais completa e
importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses. As histórias
de grandes feitos, heróis e grandes combates constituem as narrativas escritas
por Homero, como a Guerra de Troia. As narrativas mitológicas dão, assim,
importante testemunho de muitos elementos da cultura da Grécia Antiga. Acerca da mitologia grega, é correto
afirmar que na mitologia grega, pulveriza-se a explicação do mundo,
vinculando-a aos humores dos deuses.
* O florescimento da filosofia ocorre a
partir das realizações dos chamados filósofos pré-socráticos, como Tales de
Mileto, Anaxágoras, Anaxímenes, entre outros. Essa nova maneira de pensar
conflitava em muitos aspectos com a maneira de pensar expressa nos mitos ou nas
narrativas mitológicas desenvolvidas na Grécia Arcaica por aedos como Hesíodo e
Homero.
Uma diferença entre a forma de pensamento
da filosofia pré-socrática e a fundamentada nos mitos é a sistematização do conhecimento sobre o
mundo mediante a busca de princípios sintéticos.
* Certos pensadores
foram capazes de sintetizar grande parte do pensamento de um período em uma
única frase. A época de Galileu Galilei foi marcada por inúmeras diatribes com
a Igreja Católica e pelo surgimento de uma nova maneira de pensar. A frase
"o livro da natureza está escrito em linguagem matemática" sintetiza a inversão entre religião e ciência
com relação à prioridade sobre a enunciação da verdade.
* A defesa da imortalidade da alma em
algumas das obras de Platão decorre do
fato de a reencarnação ser necessária à sustentação da teoria platônica do
conhecimento como recordação.
* “Tales foi o
iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de
um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem,
sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima...
podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta
filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.” A filosofia
surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados
pré-socráticos. De acordo com o texto o principal problema por eles investigado
foi a cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem do mundo.
* Ainda sobre o mesmo
tema, é correto afirmar que a filosofia Retomou os temas da mitologia grega,
mas de forma racional, formulando hipóteses lógico-argumentativas.
* “Zeus ocupa o trono do universo. Agora o
mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o
que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou
para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são
eles
O
texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser
uma forma de conhecimento, podemos
afirmar que o mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e
sua verdade independe de provas.
*
“Mais que saber identificar a natureza das contribuições substantivas dos
primeiros filósofos é fundamental perceber a guinada de atitude que
representam. A proliferação de óticas que deixam de ser endossadas
acriticamente, por força da tradição ou da ‘imposição religiosa’, é o que mais
merece ser destacado entre as propriedades que definem a filosoficidade. Essa
afirmação apresenta a “guinada de atitude” promovida pelos primeiros filósofos na
discussão crítica das ideias e posições, que podem ser modificadas ou
reformuladas.
* TEXTO I
Anaxímenes
de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu
e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se
dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As
nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas,
transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra,
e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.
*TEXTO II
Basílio
Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas,
está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos
apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos,
como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a
impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha”.
Filósofos
dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do
universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo
grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua
fundamentação teorias que postulavam um princípio originário para o
mundo.
* Para
Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é
um objeto de razão e não de sensação, e era
preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou
material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas
irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. O texto faz
referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina
das Ideias de Platão (427–346 a.C.). De acordo com o texto, Platão se situa
diante dessa relação afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a
sensação não.
* O
brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas
vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado
dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a
Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto)
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral
constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são criadas
pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se
submeter.
* “Quando
Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de
uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para
evitá-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a
sorte de Édipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de
Tebas para que o criasse. Édipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu
então da casa de seus pais para evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos
caminhos da Grécia, encontrou-se com Laio e seu séquito, que,insolentemente,
ordenou que saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do
grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem
até chegar em Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da
Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que
desconhecia”.
No
mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do
determinismo. Ambos são características do mito grego e abordam a relação entre
liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que toma como
pressuposta a tese do determinismo é: “Ter
fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.”
(Santo Agostinho)