quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MUNDO: Finalmente descoberto grande segredo do Egito antigo!


segredo egito

Egito antigo, com suas construções faraônicas (literalmente!), fascinam o mundo há muito tempo. Mesmo na época de Cristo, as pirâmides já eram velhas antigas: tinham mais de 2.000 anos, e já eram um grande mistério do passado!

Muitas teorias foram formuladas ao longo dos milênios. As mais recentes e polêmicas incluem até pedreiros alienígenas. Com certeza você já ouviu algumas delas.


Egito alien

A dúvida é simples: como uma civilização que não conhecia nem uma coisa simples como a roda, foi capaz de mover pedras de até 3 toneladas pelas areias do "deserto sem fim" no Egito? Dá até pra acreditar que tiveram uma ajudinha de alguma civilização extraterrestre que não tinha mais o que fazer no infinito Universo!

Mas agora, (já era tempo!) Quase 5.000 anos depois, um grupo da Universidade de Amsterdã parece ter encontrado a solução para o mistério! E pra surpresa de todos, nem era algo tão espetacular assim. Na verdade, agora que repararam que tudo estava "na cara" o tempo todo!



Bom, vamos tentar explicar rapidamente pra não ficar muito chato: Acredita-se que os egípcios colocavam as pedras gigantes em trenós (sabe-se la como... essa parte ainda não foi descoberta, assim que descobrirmos publicamos aqui) para que pudessem transportá-las através das areias no deserto. O probleminha com essa técnica é que, quando você coloca um trenó gigantesco com uma carga de  mais de 2 toneladas na areia e tenta puxá-lo (também sabe-se la como!!!), o resultado é desastroso. Em geral ele afunda na areia, e cria uma elevação à frente que pára o trenó!


Egito técnica de arrastar pedras na areia

Aí entra a grande descoberta: isso não ocorre com areia molhada! Com alguma umidade, a areia aumenta sua rigidez e impede a formação de elevações na frente do trenó, reduzindo pela metade o esforço para arrastá-lo! Genial, não?! 

De fato é genial mesmo! E tudo estava bem na fuça diante dos narizes de todos...


túmulo de Djehutihotep

Nessa gravura encontrada no túmulo de Djehutihotep, repare no homem com um vaso derramando um líquido (provavelmente água mesmo) na frente do trenó!

Como não percebemos isso antes??!! Bem, como diria a vizinha fofoqueira da rua"Antes tarde do que nunca..."


Fonte: http://www.curtoecurioso.com/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E AGORA?: A bíblia estava certa? Arqueologia achou evidências para comprovar?

Há alguns anos houve uma verdadeira febre na internet em relação a supostas fotos de arqueólogos que teriam descoberto esqueletos de gigantes no Oriente Médio. No meio teológico houve fervor maior, uma vez que estaria comprovada a palavra existente na Bíblia de que há um tempo muito distante os homens tinham tamanho inimaginável.

Já de cara podemos dizer que as fotos são falsas. Foram criadas por membros do site Worth 1000, que promoveu um concurso de manipulação de fotografias digitais. O objetivo era criar a farsa fotográfica com maior perfeição, e pelo jeito o autor da obra conseguiu. Inclusive muitas das farsas fotográficas que circulam pela web como verdades verdadeiras têm origem neste grupo.


Na realidade, o Worth 1000 não tem culpa nestas farsas. Ele apenas promove o concurso de manipulação digital, e é daí que espertinhos retiram de lá as montagens e espalham pela internet como testemunhas de casos inexplicáveis e sobrenaturais. No caso dos esqueletos de gigantes houve sucesso instantâneo em todo o planeta.


De acordo com os sites, a primeira história publicada sobre tal “descoberta” teria acontecido em abril de 2004 pelo jornal “New Nation”, de Bangladesh. Diz o primeiro parágrafo da notícia: “Uma exploração de gás no meio do deserto a sudeste da Arábia Saudita, na região de Rabul Khaalee, descobriu corpos esqueléticos de gigantes. Isso provaria o que Alá diz no Alcorão sobre os povos gigantescos que poderiam arrancar árvores com as mãos. Com a descoberta, o exército árabe fechou a área de pesquisas e ninguém é autorizado a chegar ao local. Até o momento não há notas oficiais do governo sobre tal descoberta”.

Rapidamente tal notícia se espalhou pelas correntes de e-mails na Ásia, Europa e chegou às Américas. Como diz o folclore, “quem conta um conto sempre aumenta um ponto”, a notícia sobre os esqueletos de gigantes foi sendo incrementada a cada lugar que chegava. Assim, a cada hora os corpos eram encontrados em lugares diferentes: Egito, Marrocos, Jordânia, Iraque etc.

É desta forma que surgem os boatos. Há muita indefinição e poucas certezas. Sempre acontecem em lugares muito distantes e inacessíveis, com testemunhas que não querem ser indentificadas, em tempos muito remotos ou em descobertas envoltas em teorias da conspiração, pois os governos jamais iriam falar abertamente sobre elas. Assim é a história destes esqueletos gigantes.

Em 2006, quando o grupo Worth 1000 já havia dito que as fotos eram falsas, parte do concurso de manipulação digital, uma revista evangélica norte-americana apelou para a religiosidade ao mostrar tais imagens em uma matéria sensacionalista intitulada “Aos poucos o mundo descobre que o que está na Bíblia é a mais pura verdade”. O texto reproduz quase fielmente o que foi publicado em 2004 em Bangladesh, mas diz que a descoberta se deu no sul do Irão, e ainda coloca mais pontos: “Veja o que está escrito na Bíblia – Gênesis 6,4; Números 13,23-33; Samuel 21,22 – e você estará convencido da veracidade da palavra de Deus. Percebemos pelas fotos os gigantes filhos de Anaque”. Além disso, a matéria da referida revista chega a entrevistar um dos exploradores que teria participado da tal descoberta; dizem que o homem ficou maravilhado e se convertido ao cristianismo.

Agora já sabemos que é tudo mentira. E o autor dessa façanha não ganhou o prêmio do grupo Worth 1000, mas com certeza se divertiu assistindo ao seu trabalho informal se espalhar pelo mundo como um fato novo da ciência.
Como sempre falo, seja cético, e busque as evidências de tal afirmação. Se a mesma não possuí-la, descarte-a.


Fonte: http://climatologiageografica.com/via Diassis Lira

domingo, 12 de outubro de 2014

3° Ano Escola Flávio Rodrigues - Dicas ENEM

Dicas de Filosofia

Dicas-de-Filosofia
Para se se sair bem em filosofia na prova do Enem 2014 é preciso analisar importâncias, conceitos, características e ideais de política, moralidade, ética, contrato social, estado de natureza, e estado de sociedade. Confira 9 dicas de filosofia para um melher preparo.
DICA 1: Movimentos sociais – o primeiro ponto é diferenciais agrupamentos de movimentos, isso porque agrupamento não tem organização. Há a possibilidade da prova pedir relações entre movimentos realizados no Brasil e a Primavera Árabe. Por isso, estude os movimentos estudantis de 1968; as Diretas Já de 1984; e as Caras Pintadas em 1992 e 2013. Além disso, os movimentos e protestos realizados durante a Copa do Mundo em 2014.
DICA 2: Metafísica – considerada a filosofia primeira, pois trata da investigação da origem de todas as coisas e o seu relacionamento com a realidade atual. Estude as subáreas da metafísicas e suas diferentes relações com o dia a dia; relacionamento dos seres na natureza e outros elementos do universo.
DICA 3: Teoria do Conhecimento – características e definições da teoria do conhecimento; formas de produção do conhecimento; limites da capacidade humana; conceitos de epistemologia.
DICA 4: Lógica – na filosofia é o ramo que busca o raciocínio perfeito. Por isso, estude a investigação e conclusões dos pensamentos; o que leva um individuo a concluir algo; identificação da lógica e os pensamentos incorretos e corretos.
DICA 5: Ética e filosofia moral – trata-se do estudo da moral. Estudos sobre ética; características e conceitos da filosofia moral; relacionar filosofia moral com temas da atualidade; morais que são certas ou erradas para a sociedade.
DICA 6: Filosofia política – aqui é fundamental relacionar a política na atualidade, seus escândalos e conceitos, com o estudo da origem da sociedade, da política, formação do Estado. Além disso, a relação entre instituições políticas e sociedade no geral.
DICA 7: Filosofia da arte – conceitos e características de estética; estudos das concepções estéticas e definição do que é belo.
DICA 8: Sociedade para Hobbes, Locke e Rousseau – relacionar o estado da natureza com as teorias de Hobbes, Rousseau e Locke. Além disso, a ideia das leis de que afirmam o senhor de um Estado; causa do medo da morte; egoísmo a partir da propriedade privada.
DICA 9:  Fé e a Razão – Proposto de São Tomás de Aquino e a harmonia entre corpo e alma, fé e razão, Igreja e Estado. Papel da razão; mistérios revelados pela fé.

7º Ano São Roque: A conquista e a colonização espanhola na América

1. A CONQUISTA E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA

  • 2. EUROPEUS NA AMÉRICA • Quando Cristóvão Colombo desembarcou na América, em 1492, o continente era habitado por cerca de 80 milhões de pessoas. • Havia desde pequenos grupos indígenas habitando as florestas tropicais, até grandes impérios, como o dos incas, dos maias e dos astecas. • A chegada dos europeus representou uma catástrofe para a população nativa da América.
  • 3. • Ávidos por riquezas, principalmente ouro e prata, esses conquistadores deixaram um rastro de devastação e sofrimento. • Após as guerras de conquista, os sobreviventes foram incorporados ao processo de colonização. • Choque entre dois mundos completamente diferentes emergiu um “novo mundo”.
  • 4. • As consequências desse encontro deixaram marcas profundas presentes até hoje, principalmente nas sociedades da América Latina. • Os espanhóis tinham uma visão etnocêntrica das culturas dos povos conquistados.
  • 5. • Etnocentrismo: visão de mundo preconceituosa, que considera a própria cultura superior às outras. As pessoas movidas por esse tipo de pensamento julgam as culturas que desconhecem com base em seus próprios valores, sem levar em conta as peculiaridades de cada uma. • Apenas 30 anos após a conquista, a população da América foi reduzida de 80 milhões para 10 milhões de pessoas.
  • 6. O INÍCIO DA CONQUISTA
  • 7. O EXTERMÍNIO DA POPULAÇÃO DAS ILHAS • Desde o início o principal objetivo dos exploradores era encontrar ouro. • A primeira ilha a ser dominada foi chamada de Hispaniola em 1496. Nessa ilha foi estabelecida a base para exploração das Antilhas. • No início do século XVI os espanhóis iniciaram a colonização em Porto Rico, Jamaica e Cuba.
  • 8. • Exploração da mão de obra indígena na realização das mais diversas atividades, principalmente mineração e agricultura. • As populações nativas das Antilhas foram dizimadas, em razão das doenças trazidas pelos europeus, o trabalho forçado, a fome e as guerras.
  • 9. A CONQUISTA DO IMPÉRIO ASTECA
  • 10. • No início do século XVI, os espanhóis passaram a organizar expedições militares em direção ao interior do continente, em busca de riquezas. • A expedição que conquistou e submeteu os astecas foi liderada pelo Hernán Cortez. • Cortez chegou a Tenochtitlán, capital do Império Asteca, no final de 1519, sendo recebido pelo imperador Montezuma II.
  • 11. • Cortez buscou apoio de povos indígenas inimigos dos astecas para conquistar Tenochtitlán, sendo essa colaboração decisiva para o sucesso espanhol. • Em 13 de agosto de 1521, a capital asteca foi tomada pelos espanhóis após três meses de cerco.
  • 12. A CONQUISTA DO IMPÉRIO INCA
  • 13. • O Império Inca se estendia por uma vasta região da Cordilheira dos Andes e da costa sulamericana do oceano Pacífico. • Na época da chegada dos espanhóis, o Império inca passava por uma guerra civil. • O imperador havia morrido e seus dois filhos disputavam o poder.
  • 14. • A conquista do Império Inca foi comandada por Francisco Pizarro em 1531. • Espanhóis aprisionaram o imperador Atahualpa. • Atahualpa ofereceu uma enorme quantidade de ouro e prata aos espanhóis para ser libertado.
  • 15. • Após receber o resgate, Pizarro ao invés de libertar Atahualpa ordena a sua execução. • Em 1532, os espanhóis conquistaram a capital do Império Inca, Cuzco. • Apesar da dominação, os incas resistem e lutam por sua liberdade até 1572, quando o último imperador, Tupac Amaru I, foi preso e executado sumariamente.
  • 16. A ADMINISTRAÇÃO DAS COLÔNIAS • As colônias foram divididas em capitanias e Vice-reinos. • Cabildo: conselhos municipais. • Padroado: acordo entre Coroa espanhola e Igreja.
  • 17. A SOCIEDADE COLONIAL • Chapetones: espanhóis que assumiram cargos administrativos nas colônias. • Criollos: pessoas nascidas na América descendentes dos primeiros conquistadores. • Mestiços: resultado da miscigenação entre espanhóis e mulheres indígenas. • Indígenas: formavam a maioria da população e constituíam a principal mão de obra.
  • 18. ECONOMIA E TRABALHO NAS COLÔNIAS • Pilhagem. • Pacto Colonial. • Plantations de cacau, cana-de-açúcar, tabaco e algodão • Mineração. • Trabalho compulsório.

8° Ano Mocambo: Segundo Reinado


A História do Segundo Reinado, resumo, principais acontecimentos, crise do império, economia, política
 D.Pedro II: imperador do Brasil durante o Segundo Reinado  D.Pedro II: imperador do Brasil durante o Segundo Reinado

Introdução

O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil.
 Bandeira do Brasil durante o Segundo Reinado

Política no Segundo Reinado

A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.

Término da Guerra dos Farrapos

Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade da região sul conseguir a independência do restante do país. Para evitar o sucesso da revolução, D.Pedro II nomeou o barão de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na Revolução Farroupilha.
Revolução Praieira
A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na rua da Praia.
Guerra do Paraguai
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína. 
Ciclo do café
Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.
Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil. 
Imigração

Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.

Questão abolicionista
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
Crise do Império
A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década de 1880. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país;

- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostravam-se descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média brasileira (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada.
Fim da Monarquia e a Proclamação da República
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial brasileira viajaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo, de forma provisória, o cargo de presidente do Brasil. 

9º Ano Mocambo: Ditadura Militar no Brasil


Regime Militar de 1964, O golpe militar de 64, Governos Militares , Governo Castello Branco, Governo Costa e Silva, Governo da Junta Militar, Governo Médici, AI-5, Governo Geisel, Governo Figueiredo, Redemocratização, Lei da Anistia, Campanha das Diretas Já, Constituição de 1988.
 Tanques nas ruas: o primeiro dia do Golpe Militar de 1964  


Introdução 
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O golpe militar de 1964
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) 
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. 
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. 
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
história do brasil - ditadura militar Passeata contra a ditadura militar no Brasil   
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). 
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) 
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.  

7º Ano Mocambo: A Sociedade Açucareira

A Sociedade Açucareira


A sociedade brasileira dos séculos XVI e XVII estava dividida em dois grupos principais:senhores e escravos.

O engenho era um mundo mais ou menos fechado, onde a vida das pessoas estava submetida às ordens e autoridade do senhor de engenho.

 Os senhores de engenho eram portugueses ricos que se dedicavam à produção e ao comércio do açúcar. Sua autoridade não se limitava apenas à propriedade açucareira,estendia-se por toda a região vizinha, vilas e povoados, através de sua participação nas câmaras municipais.

Os escravos trabalhavam nas plantações, na moenda, nas fornalhas e nas caldeiras. Eracomum os escravos perderem a mão ou o braço na moenda. Em muitos engenhos, próximos à moenda havia um pé-de-cabra e uma machadinha para amputar o membro dos escravos acidentados.

 Entre esses dois grupos opostos, havia uma camada intermediária de pessoas que serviam aos interesses dos senhores. Como: alguns poucos trabalhadores assalariados (feitores, mestres de açúcar, purgadores etc.); os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio); padres; alguns funcionários do rei; alguns raros profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros).

 São características dessa sociedade:
 O patriarcalismo: o senhor do engenho era o patriarca (chefe), que concentrava em suas mãos o poder econômico, político e ideológico (isto é, da formação das idéias dominantes).
 O ruralismo: o campo era o centro dinâmico dessa sociedade.
 A estratificação social: era uma sociedade dividida em camadas bem definidas, sendo muito raro alguém conseguir ascender na posição social. Não havia a possibilidade do escravo chegar à condição de senhor ou do senhor descer à posição de escravos.

9º Ano São Roque: Anos Dourados


Com o fim das duas grandes Guerras Mundiais vieram os anos 50 e a bipolarização do mundo com a União Soviética e os Estados Unidos em cada uma das extremidades. Neste contexto, o Brasil teve que escolher um dos lados e acabou cortando relações com a União Soviética, colocando o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.
Também neste período vieram as definições de países desenvolvidos, chamados de nações do primeiro mundo e os países deterceiro mundo, mais pobres e subdesenvolvidos. O Brasil estava neste segundo bloco e o governo desenvolvimentista deJuscelino Kubitschek não conseguiu tirá-lo desta incômoda posição.
Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno - baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa - invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.
Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.
As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.
Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos. Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e também houve o surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo. Outra manifestação importante no campo musical foi a Bossa Nova.

Fontes:
http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h32b.arquivo.pdf
http://www.overmundo.com.br/banco/os-anos-dourados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebel_Without_a_Cause

8º Ano São Roque: Unificação alemã e unificação italiana


UNIFICAÇÃO ITALIANA

A península Itálica era uma região dividida em várias unidades políticas independentes entre si. Com as decisões do Congresso de Viena, passou a ser dominada por austríacos e franceses, bem como pela Igreja Católica. O desenvolvimento industrial levou ao crescimento das cidades e à intensificação do comércio. Para dar continuidade ao processo de crescimento e expansão de suas atividades no exterior, a burguesia local desejava a unificação de toda a região.

O rei do Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto, liderou a primeira tentativa de unificação em 1848, declarando guerra contra a Áustria. Esta declaração, baseada nos ideais liberais e nacionalistas, incentivou rebeliões em vários estados na península, mas todas foram sufocadas pelas tropas austríacas e pela intervenção francesa. Com a derrota, Carlos Alberto abdicou ao trono em favor de seu filho Vitor Emanuel II.  Mas o ideal de unificação se manteve vivo pelos nacionalistas.

Somente o reino do Piemonte-Sardenha possuía uma constituição liberal. A burguesia incentivou o movimento a favor da unificação da Itália, liderado pelo primeiro-ministro Camillo Benso, conde de Cavour, e por manifestantes políticos como Giuseppe Mazzini, fundador do movimento Jovem Itália, que visava à criação de uma república italiana.

Cavour deu início, apoiado pela França, à guerra contra a dominação austríaca em 1859, conseguindo importantes vitórias. Enquanto isso, no sul da península, Giuseppe Garibaldi formou um exército de voluntários, conhecido como camisas vermelhas, e avançou pelo território.

Ao final de 1860, a unificação estava praticamente concluída. Vitor Emanuel II foi proclamado rei da Itália. Somente Veneza e Roma resistiram por algum tempo, sendo a primeira anexada em 1866 e a segunda, em 1870.
Questão Romana
O Papa Pio IX e a Igreja Católica, não aceitaram a perda de seus territórios. Mesmo com Roma anexada, o papa permaneceu no palácio do Vaticano, considerando-se um prisioneiro.

Essa questão resolveu-se apenas em 1929 com a assinatura do Tratado de Latrão, entre o papa Pio IX e o Estado italiano. Esse tratado determinou a criação do pequeno Estado do Vaticano, com área de 0,44 Km², sob o governo da Igreja Católica.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ

A Alemanha era um conjunto de 39 Estados independentes entre si e diversificados. Desde 1815, pelas determinações do Congresso de Viena, esses Estados estavam reunidos na Confederação Germânica, liderada pela Prússia e pela Áustria.

Em 1834, sob a influência de grupos de industriais, sobretudo da Prússia, estabeleceu-se o Zollverein, uma união aduaneira (uma forma de integração econômica) com o objetivo de eliminar os impostos alfandegários entre os integrantes da Confederação Germânica. Até 1823, quase todos os Estados alemães haviam aderido ao Zollverein, exceto a Áustria. Além de integrar a Confederação Germânica, o Zollverein contribuiu para impulsionar o desenvolvimento econômico alemão.

Bismarck e Unificação
Em vários Estados da Confederação Germânica, cresciam as ideias nacionalistas, elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural dos povos germânicos sob a tutela de um só Estado.

A primeira tentativa, empreendida pela Prússia em 1850, fracassou devido à interferência da Áustria. Em 1862, no entanto, o rei prussiano Guilherme I nomeou como seu primeiro ministro Otto von Bismarck, conhecido como o Chanceler de Ferro, e a Prússia passou a liderar firmemente o processo de unificação, investindo em força bélica.

Bismarck acreditava que a unificação da Alemanha não se concretizaria sem o uso da força militar. Assim, usando de diplomacia, mas também de muita determinação, organizou um poderoso exército e liderou a Prússia em guerras contra a Dinamarca, Áustria e França. Ao final dessas guerras, em 1871, Guilherme I foi proclamado imperador da Alemanha.
Unificada a Alemanha, o processo de industrialização do país acelerou-se, tornando-o uma das economias mais fortes do mundo. Esse crescimento industrial, econômico e militar, por sua vez, exigiu a ampliação dos mercados consumidores para seus produtos, levando a Alemanha a disputar regiões coloniais antes dominadas por Inglaterra e França.

EXERCÍCIO



(ESPM - 2012) As imagens mostram dois importantes personagens da história europeia do século XIX, figuras que expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista:
Figuras de liderança nacionalista (Foto: Reprodução/ESPM)Figuras de liderança nacionalista (Foto: Reprodução/ESPM)
(a) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada; 
(b) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada;

(c) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália;

(d) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder dos camisas vermelhas;

(e) a figura I é do kaiser Guilherme I, fundador do II Reich alemão – a figura II é de Camilo Cavour, ministro do reino do Piemonte-Sardenha e artífice da unificação italiana.

Gabarito:
Letra D. O aluno pode chegar à resposta correta a partir do conhecimento de que o processo de unificação alemã foi dirigido pela burguesia industrial, sob liderança de Bismarck, em aliança com membros da aristocracia que via nessa unificação a consolidação do 1º império (Reich) alemão, enquanto no processo de unificação italiana ocorre uma forte participação das camadas populares e camponesas do sul da Itália, liderados por Giuseppe Garibaldi, fato que pode ser atestado na imagem do líder italiano que se apresenta como uma pessoa do povo (imagem II).

6º ano São Roque: História da Grécia Antiga


Expansão grega, sociedade grega, mitologia grega, arte grega, economia, civilização grega, religião, pólis,
cidades-estados, Atenas e Esparta, cultura grega, Olimpíadas, Guerra do Peloponeso, mapa da Grécia, resumo
teatro grego - cultura grega e história
Ruínas de um teatro grego

Introdução 
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueusjônioseólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
mapa da grécia antiga
Mapa da Grécia (clique nele para ampliar)
Expansão do povo grego (diáspora) 
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência  do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios. 
Economia da Grécia Antiga 
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
Cultura e religião 
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades),Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 

Qual a diferença entre comunismo e socialismo? Existiu algum país realmente comunista?


As expressões "comunismo" e "socialismo" recebem significados nem sempre muito precisos. Numa explicação bem resumida, daria para dizer que, segundo a teoria marxista (veja quadro ao lado), o socialismo é uma etapa para se chegar ao comunismo. Este, por sua vez, seria um sistema de organização da sociedade que substituiria o capitalismo, implicando o desaparecimento das classes sociais e do próprio Estado. "No socialismo, a sociedade controlaria a produção e a distribuição dos bens em sistema de igualdade e cooperação. Esse processo culminaria no comunismo, no qual todos os trabalhadores seriam os proprietários de seu trabalho e dos bens de produção", diz a historiadora Cristina Meneguello, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas essas duas expressões também pode assumir outros significados. "Pode-se entender o socialismo, num sentido mais limitado, significando as correntes de pensamento que se opõem ao comunismo por defenderem a democracia. Em contraposição, o comunismo serviria de modelo para a construção de regimes autoritários", afirma o historiador Alexandre Hecker, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Assis (SP). Os especialistas são quase unânimes em afirmar que nunca houve um país comunista de fato. Alguns estudiosos vão mais longe e questionam até mesmo a existência de nações socialistas. "Os países ditos comunistas, como Cuba e China, são assim chamados por se inspirarem nas idéias marxistas.
Contudo, para seus críticos de esquerda, esses países sequer poderiam ser chamados de socialistas, por terem Estados fortes, nos quais uma burocracia ligada a um partido único exerce o poder em nome dos trabalhadores", diz o sociólogo Marcelo Ridenti, também da Unicamp. Logo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), formou-se na Europa, sob liderança da União Soviética, um bloco de nações chamadas de comunistas. "Esses países tornaram-se ditaduras, promovendo perseguições contra dissidentes. A sociedade comunista, justa e harmônica, concebida por Marx, não foi alcançada", afirma Cristina.
Obras revolucionáriasTrês trabalhos de Karl Marx são a base para entender esses sistemas políticos
O sociólogo, historiador e economista alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883) foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem. Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada) em três obras principais:
Manifesto Comunista
Escrito entre 1847 e 1848, esse famoso manifesto defendia a idéia de que a história de todas as sociedades existentes até então era a história da luta entre as diferentes classes sociais
Esboços da Crítica da Economia Política
Manuscrito preparado por Marx e Engels, entre 1857 e 1858, que discutia questões como a propriedade agrária e o mercado mundial
O Capital
No primeiro volume, lançado em 1867, Marx e Engels analisavam o modo capitalista de produção. Marx trabalharia até morrer nos dois volumes seguintes, mas eles só seriam publicados por Engels em 1885 e 1894